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Um cavalo de raça avaliado em R$ 50 mil e diagnosticado com morto foi sacrificado neste sábado (30) em Nova Olinda, no norte do Tocantins, após a Justiça derrubar uma decisão liminar que impedia a eutanásia do animal. O dono do cavalo tinha entrado com o processo após um teste em laboratório particular contratado por ele não constatar a presença da doença. O caso era analisado desde o começo do mês.
A decisão de derrubar a liminar e permitir o sacrifício do animal é do juiz Álvaro Nascimento Cunha, da 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Araguaína. Ele tomou a decisão após a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) apresentar quatro testes feitos através de dois métodos distintos, todos com resultado positivo para mormo. A doença ainda não tem cura e pode contaminar humanos, por esse motivo é indicado o sacrifício de todos os animais que a contraem.
A equipe da Adapec informou que utilizou o fármaco T-61 para a eutanásia. Segundo a agência, o medicamento induz a morte de forma rápida, sem dor e com mínimo de estresse. “Possibilitar viver esse animal por mais tempo é criar significativa ameaça a todos que estão ao seu redor, bem como a quaisquer outros animais do aras e da redondeza”, escreveu o juiz na decisão.
O cavalo tinha 13 anos e era da raça Manga Larga Marchador. Segundo a Adapec, o animal permaneceu isolado na fazenda enquanto os exames eram realizados.
Até novembro de 2020, o estado tinha registrado 11 focos da doença com 14 animais infectados. O mormo não tem cura ou tratamento e a única forma de controle é o sacrifício do animal contaminado. A doença é infectocontagiosa e causada por bactéria, que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares), mas também pode ser transmitida para o ser humano.