Jovens encontrados mortos no norte do Tocantins foram executados por ameaçar delatar chefes de quadrilha, diz polícia

Corpos foram encontrados às margens da TO-335, perto de Colinas do Tocantins, há pouco mais de um mês. Jovens mortos queriam que chefes pagassem advogado de preso.

Compartilhe:

>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.

A Polícia Civil informou ter elucidado os assassinatos de dois jovens encontrados mortos às margens da TO-335, perto de Colinas do Tocantins, há pouco mais de um mês. Segundo os investigadores, eles eram integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de cargas e que foram executados após ameaçar delatar os chefes do grupo.

Os dois mortos tinham 20 e 22 anos e não tiveram os nomes divulgados pela Secretaria de Segurança Pública. de acordo com o inquérito, o conflito teria começado porque um integrante da quadrilha foi preso em janeiro deste ano. Os dois comparsas queriam que os chefes do bando pagassem um advogado para defender o homem. Quando eles se recusaram, os dois disseram que iriam delatar o esquema.

Os jovens foram assassinados com tiros na cabeça e os corpos abandonados a cerca de 12 quilômetros do centro da Colinas. Os cadáveres foram localizados no dia 26 de maio, já em estado de decomposição.

Ainda de acordo com a polícia, três suspeitos de integrar a quadrilha foram presos nesta segunda-feira (28). Os detidos são dois homens, um de 23 e outro de 38 anos, além de uma mulher de 23. Todos eles tiveram as prisões decretadas pela Justiça, mas não está claro quais seriam os chefes do esquema. Quatro endereços ligados a eles foram alvos de busca e apreensão.

O rapaz de 21 anos detido em janeiro também continua preso. Os homens estão na Cadeia Pública de Colinas e a mulher foi levada para uma unidade prisional feminina da região. Nenhum deles teve os nomes informados pela SSP.

A delegada Olodes Maria Oliveira Freitas, acredita que eles foram responsáveis por ataques a caminhões em Colinas, Bandeirantes do Tocantins, Couto Magalhães e Bernardo Sayão. Os crimes foram durante todo o ano de 2020.