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Nesta quarta-feira (20), o conselho de sentença condenou condenou Sivanildo Mariano de Souza Santos a 20 anos e três meses de prisão, pelo feminicídio de Railene da Silva Oliveira. O crime aconteceu em janeiro de 2019, na zona rural do município de Bandeirantes do Tocantins.
De acordo com o Ministério Publico do Tocantins, o promotor de Justiça Caleb de Melo Filho sustentou a tese de que Sivanildo Mariano, de 23 anos, cometeu o crime de homicídio com três qualificadoras: emprego de meio cruel, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.
O representante do MP também alegou a prática de crime de ocultação de cadáver, uma vez que o réu jogou o corpo da vítima em uma vala nas margens da rodovia. De acordo com a denúncia, o crime aconteceu aconteceu após a vítima romper o relacionamento amoroso que mantinha com o acusado e decidir ir morar com outro homem em Araguaína.
Motivado por ciúme, Sivanildo atraiu Railene para o local do assassinato, tendo golpeado-a 54 vezes com um canivete, até a morte.
O Tribunal do Júri condenou o acusado a 19 anos e três pelo homicídio e a um ano pela ocultação de cadáver, resultando na pena de 20 anos e três meses de prisão em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.
O crime
A adolescente Railene da Silva Oliveira foi brutalmente assassinada em Bandeirante do Tocantins, no norte do Estado. O corpo dela foi encontrado no dia 28 de janeiro de 2019, em uma vala às margens de uma rodovia. As investigações apontaram que a vitima, que tinha 16 anos na época, foi morta após informar a Sivanildo que havia desistido do relacionamento, pois tinha outra pessoa e pretendia mudar de cidade em razão disso.
Inconformado com o rompimento do relacionamento, o acusado atraiu Railene até a rodovia onde, após derrubá-la com um golpe de capacete, aplicou-lhe vários golpes de arma branca, a maioria em áreas letais, num total de 54 facadas, causando a sua morte.
Após matar a jovem, o acusado arrastou seu corpo até uma vala às margens da rodovia, para dificultar a sua localização. Para a prática do crime, o réu utilizou-se de uma motocicleta com adulteração de sinais de identificação (chassi raspado).
O acusado Silvanildo Mariano foi preso no dia seguinte ao crime, no Maranhão.