Sobre nova denúncia contra Temer, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse não ter pressa em apresentá-la antes de passar o cargo para a Raquel Dodge, em setembro e que se alguma investigação estiver madura até 15 de setembro (quando Janot encerra o mandato e Raquel Dodge assume a chefia da PGR), a denúncia será oferecida. Ele também afirmou encará com “naturalidade” uma possível rejeição da denúncia de corrupção passiva contra Temer pelo plenário da Câmara.
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O procurador geral que está em viagem aos Estados Unidos, destacou que o seu trabalho tem como base a delação premiada feita pelo empresário Joesley Batista. “Não vou insistir nessa denúncia, porque não tenho como insistir tecnicamente”, disse. Ele também destacou que firmaria novamente o acordo que livrou os donos da JBS da cadeia em troca da delação premiada “sem o menor drama de consciência”.
“Essas pessoas procuraram agentes do Ministério Público para oferecer a possibilidade de um acordo penal. E envolviam altíssimas autoridades da República. A primeira reação nossa foi dizer ‘isso é mentira, não acredito que isso esteja acontecendo, é inacreditável que a prática continue de maneira aberta'”, ressaltou.
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