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Após quatro meses em que a cabeceira da ponte, localizada na avenida NS-03, cedeu o local segue interditado. Os riscos aumentam com o passar do tempo e a estrutura pode desabar. O receio é de que possa haver um incidente grave, já que moradores continuam se arriscando a passar pelo local.
A estrutura fica sobre rio Sussuapara entre as quadras 203 e 303 Norte. A via é uma importante ligação entre o centro da cidade e as quadras da região da região norte da cidade. Em fevereiro, a estrutura começou a afundar.
As rachaduras estão aumentando e um poste que fica perto do local pode ser engolido a qualquer momento. “A cada dia que passam cede mais, ao ponto de chegar nessa situação, praticamente perdido toda a estrutura da lateral, estrutura de cima”, reclamou o corretor Mario Pinto.
“Essa aqui era a via de mão para muita gente. Toda a Vila União passa por aqui”, disse o eletricista industrial Vanderci Filho.
Mesmo com os perigos, pedestres e ciclistas se arriscam para passar no local. O engenheiro civil Daybson Dias faz um alerta. “Essa cabeceira sul desse pontilhão, está totalmente condenada, um risco iminente de cair mesmo. A gente vê a todo momento, passa um pedestre ou outro, corre o risco inclusive de morte”. O engenheiro diz que o buraco tem cerca de 10 metros de altura.
Os sinais de rachadura começaram a aparecer no mês de fevereiro, menos de um ano após a estrutura passar por obras. Em 2018, o aterro já tinha desmoronado, e a prefeitura demorou meses para consertar.
A prefeitura chegou a dizer que iniciaria os reparos quando o solo estivesse seco. Já são quase quatro meses. Além do risco para quem passa, a conta vai ficando cara, de acordo com o especialista. “Analisando bem superficialmente, se nota que ela está condenada. Tem que fazer uma nova obra”, disse o engenheiro civil.
A Prefeitura informou que a sondagem já foi realizada e que no momento a Secretaria de Infraestrutura está iniciando os estudos que vão indicar a melhor solução. Disse também que esse local está interditado e sinalizado para que as pessoas não passem por lá.
A Energisa informou que por motivos de segurança, a rede de energia do local foi desligada em fevereiro desse ano e a empresa aguarda a prefeitura fazer os reparos necessários na via para então substituir o poste e religar a rede de energia.
A ponte o é a mesma que teve problemas no fim de 2018. Na época, parte do aterro desmoronou e uma cratera se abriu ao lado da estrutura. A pista de ciclismo que passava na região acabou engolida pelo buraco e o trecho também foi interditado. Na época a área chegou a ser coberta por lonas para evitar que a chuva causasse mais erosão.
*Com informações do G1