>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.
Um homem de 29 anos foi preso durante investigações para combater o crime organizado em Palmas. De acordo com a Polícia Civil, ele é suspeito de integrar e financiar uma facção criminosa que atuava no Tocantins e Goiás. A prisão do do suspeito aconteceu nesta terça-feira (13).
Ainda de acordo com a polícia, a ação que resultou na captura do suspeito faz parte da operação Primeira Capital, que foi deflagrada no dia 17 de junho deste ano e resultou nas prisões de 11 suspeitos. Ele foi localizado e detido em cumprimento de mandado de prisão preventiva.
A operação tinha como alvo líderes de uma facção criminosa. Na época ele conseguiu escapar da ação, que foi realizada em várias cidades do TO e presídios de GO.
As investigações apontaram que a associação tinha envolvimento com vários crimes, como tráfico de drogas, homicídios e roubos, além de ser responsável pelo envio de grandes carregamentos de drogas para o Tocantins.
O último suspeito preso foi levado à Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que, com a prisão de hoje, as investigações serão concluídas e remetidas à Justiça e ao Ministério Público.
A operação
A operação Primeira Capital, deflagrada no dia 17 de junho, cumpriu 11 mandados de prisão preventiva e 11 ordens de busca e apreensão em cidades do Tocantins e Goiás. Um helicóptero deu suporte aos policiais. As ordens judiciais foram cumpridos em casas localizadas em Miracema, Tocantínia, Palmas, Gurupi, São Félix do Tocantins e também nos presídios de Palmas e Miracema do Tocantins.
No estado de Goiás foram feitas buscas nos presídios de Trindade, em Goiânia, e no complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia.
A Secretaria de Segurança Pública informou que o grupo cometia uma série de crimes violentos com o objetivo de garantir a execução do tráfico de drogas. Os investigadores descobriram que a principal fonte de abastecimento de entorpecentes do grupo era no estado de Goiás. Durante o período de investigações, os membros da facção chegaram a negociar uma tonelada de maconha saída de Goiânia.
A Polícia Civil descobriu ainda que os criminosos chegavam a expulsar pessoas de suas casas por terem algum parentesco com membros de uma facção rival.
Além disso, quando um membro de bando era preso, mulheres da família com mães e esposas eram obrigadas a assumir a venda de drogas ou dar condições para que as funções dos filhos e maridos continuassem sendo exercidas.