Homem é preso após ostentar ‘churras’ e droga adquiridos com auxílio emergencial

Caso aconteceu em Caratinga (MG). Jovem tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas e foi reconhecido nas imagens pela Polícia Civil.

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Um jovem de 24 anos foi preso em Caratinga, no Leste de Minas, nessa quinta-feira (30), após ser reconhecido pela Polícia Civil em um vídeo onde se gabava por ter comprado churrasco e droga com o auxílio emergencial do governo federal. Após ver as imagens, a corporação descobriu que o homem tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas.

No vídeo, o rapaz tira sarro com o presidente Jair Bolsonaro, uma vez que recebeu o auxílio emergencial sem nunca ter trabalhado na vida. “Otário, mandou R$ 600 para mim. Nunca trabalhei na vida. Muito obrigado, tá, Bolsonaro?”, diz o homem. Além dele, há, pelo menos, outros dois rapazes nas imagens, sendo um responsável por produzir o material.

O homem também aparece segurando um cigarro, aparentemente de maconha, enquanto come churrasco. “Legaliza, libera aí”, disse o rapaz.

O vídeo causou revolta entre os moradores de Caratinga. De posse das imagens, a Polícia Civil identificou o rapaz e constatou que, contra ele, havia um mandado de prisão por tráfico de drogas. O homem foi preso em Bom Jesus do Galho, na mesma região, na casa da irmã.

“Foi uma prisão de suma importância por ser um traficante, que desrespeitou o poder estatal”, disse o delegado Ivan Sales, da 2ª Delegacia Regional (DRPC) de Caratinga.

Após ser detido, o homem foi transferido para o sistema prisional. A Polícia Civil, no entanto, acredita que o rapaz tenha cometido o crime de falsidade ideológica para conseguir o benefício. Desta forma, a Polícia Federal foi avisada para que uma investigação seja feita, uma vez que envolve a União.

O auxílio emergencial foi uma forma encontrada pelo governo para amenizar os efeitos do coronavírus na economia do Brasil. Os R$ 600 são pagos para trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos que sejam contribuintes do INSS e pessoas inscritas no Bolsa Família. (Por Jornal Estado de Minas)