Cristiano Barros de Sousa foi condenado pelo Tribunal do Júri a mais de 23 anos de prisão pelo estupro e assassinato da jovem Daiane de Oliveira de Sousa, de 19 anos. O crime aconteceu em junho de 2018 embaixo da ponte sobre o ribeirão Taquaruçu Grande, próximo ao estádio Nilton Santos, na região sul de Palmas.

Segundo a denúncia do Ministério Público, os crimes foram cometidos mediante dissimulação, pois a vítima foi levada até o local de “forma amistosa”. O laudo necroscópico apontou que Daiane foi atingida na cabeça ao menos três vezes com um pedaço de madeira e teve o rosto desfigurado.

Ainda de acordo com a acusação, o assassinato aconteceu para esconder o crime de estupro. Na época, a polícia foi chamada por um pescador que passou no local e viu o corpo. Fotos mostram que a vítima estava com a blusa rasgada.

Cristiano foi capturado no Pará, cerca de dois meses após o crime. Na época ele teria inclusive confessado o assassinato durante depoimento.

O julgamento em júri popular aconteceu na quinta-feira (25) e as informações foram divulgadas neste domingo (28) pelo Ministério Público.

O réu teve a pena agravada por agir mediante dissimulação, usar recurso que dificultou a defesa da vítima e por cometer um crime para esconder o outro. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado, mas ainda cabe recurso.