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A partir de domingo (14) o pronto-socorro do Hospital Geral de Palmas (HGP) só vai receber casos graves, de alta complexidade ou pacientes autorizados pelo Núcleo Interno de Regulação (NIR). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) após a unidade ter os portões fechados na noite deste sábado (13) e as imagens começarem a circular nas redes sociais.
Na tarde de domingo uma equipe da TV Anhanguera esteve no local e encontrou uma ambulância barrada, na entrada do pronto-socorro, com um paciente que saiu de Divinópolis, a 120 milhas de Palmas.
O HGP é uma unidade ‘portas abertas’ que é referência de atendimento para todo o Tocantins e outros estados. A SES alega que por receber todos e quaisquer pacientes que não passam pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou pelo serviço de Regulação, o hospital tem operado com sua capacidade máxima.
Por isso o governo decidiu integrar o projeto Lean nas Emergências, desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS) e construir em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.
O projeto propostas uma mudança na filosofia de gestão para melhoria de processos baseado em tempo e valor. O formato é adequado para assegurar fluxos contínuos, eliminando desperdícios e atividades de baixo valor agregado.A orientação é para que os casos analisados de baixa e média complexidade sejam encaminhados às UPAs, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais de pequeno porte.
“As medidas objetivam diminuir a superlotação nas emergências, atender com qualidade os pacientes com patologias de alta complexidade, além de prestar serviços de saúde humanitário aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, diz nota.
A Secretaria de Estado da Saúde afirmou ainda que em nenhum momento os usuários que se enquadram no perfil da unidade hospitalar ciente desassistidos.
Neste domingo, segundo os dados do portal Integra Saúde, uma taxa de ocupação do HGP é de 87%, considerando apenas os leitos de internação que não são oferecidos a pacientes com Covid-19. Apesar disso a superlotação na unidade tem sido constante ao longo de toda pandemia . A situação, inclusive, foi agravada durante as reformas que foram realizadas nos últimos meses.
Por G1