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A Polícia Federa deflagrou, nesta quarta-feira (260, uma operação contra grupo suspeito de fraudar seguro-desemprego. Segundo a corporação, policiais cumprem mandados de prisão, buscas e sequestro de bens. A investigação aponta que os suspeitos utilizavam empresas fictícias para criar vínculos trabalhistas e depois solicitar o benefício pago pelos cofres públicos. O prejuízo estimado chega a R$ 600 mil.
Ao todo, são oito mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, uma prisão temporária e ainda medidas de sequestro de bens e valores. As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara Federal de Palmas e estão sendo cumpridas na capital. A ação foi chamada de Operação Abre-te, Sésamo.
Segundo a PF, o Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Tocantins (Nuint) identificou centenas de parcelas do seguro-desemprego pagas de forma indevida. Os criminosos supostamente abriam empresas e faziam falsas contratações. Depois, forjavam requerimentos para o seguro-desemprego.
A investigação busca ainda identificar todas as pessoas que tiveram envolvimento nas fraudes e empresas que possam ter sido utilizadas para criação de vínculos trabalhistas, com o objetivo de fraudar o benefício.
Após a operação a PF vai analisar os materiais apreendidos e as movimentações bancárias dos envolvidos. Os bens sequestrados serão destinados a ressarcir o prejuízo aos cofres públicos.
Os envolvidos irão responder pelos crimes de estelionato majorado, falsidade Ideológica e organização criminosa. As penas somadas podem chegar a 20 anos de reclusão.
O nome da operação faz referência à história de Ali Babá e os Quarenta Ladrões, a expressão Abre-te Sésamo seria o código para a abertura de uma caverna na qual quarenta ladrões escondiam um tesouro.