O Governo do Estado, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), informou a redação do Sou Mais Notícias que está finalizando os reparos previstos para a ponte sobre o lado do rio Tocantins, na TO-255, em Porto Nacional. Segundo a agência, os trabalhos devem se estender por até 10 dias.
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Na manhã desta sexta-feira (7), circulou pelas redes sociais fotos de veículos leves transitando pela ponte, com a informação de que o trânsito havia sido liberado. Um vídeo gravado por um morador mostra vários carros trafegando pela superestrutura. Porém ao ser questionado sobre o assunto, o governo informou que a informação de liberação da travessia não procede.
Conforme divulgado anteriormente, a previsão inicial era para que o tráfego fosse liberado na última quarta-feira (5). A superestrutura voltaria a receber, inicialmente, o tráfego de veículos leves em apenas uma pista, mas, segundo a Ageto, os serviços foram intensificados e devem ser liberadas as duas pistas, esse foi o motivo que causou a ampliação do prazo para liberação.
Nos dois lados da ponte foram montadas estruturas metálicas que limitam a altura de veículos, restringindo a apenas o tráfego de veículos pequenos. O governo também foi questionado sobre o futuro da balsa, se a mesma irá continuar fazendo a travessia de veículos sobre o rio Tocantins. Mas até o momento, não houve resposta.
Moradores relataram passagens de veículos menores estava liberada pela manhã, mas informaram que foi novamente fechado no inicio desta tarde.
Questionada, a Ageto informou que as manilhas instaladas para bloquear a ponte foram retiradas na manhã de hoje para finalização dos serviços no pavimento e para a vistoria do Governador Mauro Carlesse, mas posteriormente essas manilhas foram recolocadas.
A passagem pelo local continua liberada apenas para pedestres, ciclistas e motociclistas.
A ponte foi interditada no dia 7 de fevereiro. Na época, o governo alegou ser devido as avaliações sobre o risco de desabamento da estrutura. A decisão, teria sido tomada por precaução até que os serviços topográficos sejam finalizados. A travessia passou a ser permitida apenas para pedestres, ciclistas e motociclistas.
Porém, a avaliação da ponte só começou após o ministério público cobrar novamente que o estado cumprisse determinação da justiça de fazer uma nova avaliação da ponte. A última, feita em 2011, aponta para o risco de colapso da estrutura em 10 anos.