O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, assinou no início da noite desta terça-feira (12), o Decreto 5.907, que será publicado no Diário Oficial no mesmo, que declara situação de emergência na região de Porto Nacional.
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A medida se deve a interdição, considera ‘precipitada’ por muitos moradores da cidade, da ponte sobre o Lago do rio Tocantins.
O governo alega que o objetivo é de agilizar as ações para amenizar as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que necessitam atravessar a ponte em busca de serviços públicos e também o consumo no comércio local.
Como primeiro interditou para depois tomar as providências para sanar o problemas causados, com o decreto de emergência, a Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação, fica autorizada a implementar soluções alternativas e temporárias, para garantir a circulação de pessoas, bens e serviços, com a devida segurança.
A edição do decreto também possibilita à Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), a contratação e a realização de estudos, a execução de serviços, além de reparos e reformas capazes de oportunizar a utilização da ponte sobre o rio Tocantins, na Rodovia TO – 255, em Porto Nacional.
O Governo também insiste na tese de que a formação do Lago com a construção da Usina de Lajeado, alterou as condições normais da ponte, como se fosse novidade.
O estado afirma que com a modificação do regime de enchentes e vazantes, passando os tubulões, blocos, pilares e a superestrutura a sofrerem os efeitos da alcalinização, além de uma fissuração dos pilares e vigas caixões dos balanços dos pilares, em virtude da proximidade com a lâmina d’agua que umidifica essa parte da ponte constantemente.
Outro ponto do decreto é a condição de pavimento para o tráfego de veículos e também as passarelas de pedestres, que estão bastante deterioradas devido, além de depredação por vandalismo nas passarelas.
O decreto considerou ainda que, nestes 41 anos de utilização, a ponte também foi afetada significativamente pelo aumento da frota de veículos como também da capacidade de carga de caminhões e carretas, algo impensado no projeto inicial da ponte.
As medidas visam amenizar os problemas ocasionados com a interdição da ponte, em um curto espaço de tempo.
Pingos nos is
Resumindo, Carlesse quando anunciou a interdição da ponte falou grosso, trocou farpas com o prefeito Joaquim Maia, afirmando que a intenção era “salvar vidas”.
Porém o problema não é de hoje e nem de ontem, e sim de décadas, e a decisão tomada de forma truculenta sem vir acompanhada de medidas para amenizar os impactos causados por ela, revoltou grande parte da população e desencadeou protestos.
Após a reação negativa, parece que o governador finalmente dez o que devia ter feito desde do início. Mas para a população de Porto Nacional a única coisas que eles querem saber é quando vai sair a tão prometida ponte nova.