Uma suposta troca de cadáveres no Instituto Médico Legal (IML) de Palmas está sendo investigada pela Polícia Civil do Tocantins. Conforme consta no boletim de ocorrência, registrado por uma funcionária do local, o caso foi na manhã do dia 6 de abril.
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Na ocasião, por volta das 11h uma das recepcionistas permitiu que funcionários de uma funerária entrassem no prédio e retirassem um dos corpos que estava no local. Eles deveriam buscar o corpo de um jovem indígena da etnia Xerente que estava na câmara fria.
Ao invés disso, levaram o corpo de Lucas Feitosa da Silva que estava no IML há mais de 15 dias. As autoridades ainda não conseguiram localizar a família do rapaz e por isso ele não foi removido. Como o velório era com caixão fechado, a família do rapaz indígena não percebeu o engano e acabou enterrando o corpo do outro homem.
Somente durante a tarde que o erro teria sido descoberto no IML, quando funcionários perceberam o sumiço do corpo de Lucas e que o outro cadáver continuava no prédio. A ocorrência foi registrado no começo da noite do mesmo dia.
A Secretaria de Segurança Pública informou, por nota que “providências estão sendo tomadas para esclarecer o fato”. A SSP não informou se a família do jovem indígena já foi avisada sobre o problema ou o que deve ser feito para que os corpos sejam destrocados.