Uma mulher que se apresentava como astróloga e vidente foi presa na tarde desta quinta-feira (12) em Dianópolis, região sudeste do estado. Conforme a Polícia Civil, ela é suspeita de estelionato e teria enviado mensagens ameaçadoras a uma idosa após realizar um ‘trabalho espiritual’ em Taguatinga, cidade vizinha a onde ela foi presa.
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A vítima procurou a polícia para denunciar o caso após a suspeita dizer que haveria ‘sérias consequências’ na vida dela e do marido. A suposta astróloga, identificada penas pelas iniciais M.T., foi capturada mediante cumprimento a mandado de prisão preventiva, quando se encontrava em frente a uma agência bancária.
Policiais Civis da 8ª Delegacia Regional de Dianópolis, coordenados pelo delegado Márcio Duarte Teixeira, efetuaram, no final da tarde da última quinta-feira (12), a prisão de uma mulher de iniciais M.T. Ela é suspeita pela prática do , naquele município.
De acordo com o delegado Márcio Duarte Teixeira, a mulher teria feito o serviço no dia no dia 27 de agosto, após abordar a vítima em frente a uma agência bancária de Taguatinga, onde recebeu o primeiro pagamento por conta do suposto trabalho espiritual que iria fazer.
No entanto, falsa vidente passou a ameaçar a senhora para que a mesma lhe desse mais dinheiro, além da quantia que ela já havia disponibilizado a investigada”, disse o delegado.
No decorrer das investigações, a mulher passou a enviar várias mensagens de texto à vítima afirmando que se não recebesse mais dinheiro pelo suposto trabalho espiritual realizado, haveria sérias consequências que se abateriam sobre a vida da denunciante e de seu marido.
Com base no relato da vítima, o delegado abriu inquérito onde foram reunidos fortes indícios de autoria e materialidade dos crimes cometidos e, diante desse disso, foi representado pela prisão preventiva de M.T.
A suposta astróloga foi levada para Central de Atendimento da Polícia Civil, daquela e, após a realização dos procedimentos legais cabíveis, recolhida à Casa de Prisão Provisória de Dianópolis.
*Em função do novo Manual de Procedimentos, conhecido no meio como o “decreto da mordaça”, a Polícia Civil não pode divulgar nomes ou imagens de suspeitos de crimes no Tocantins.