Entre os indiciados por peculato e falsidade ideológica no âmbito da operação Cartase está o ex-secretário Extraordinário de Integração Governamental do Tocantins Elmar Batista Borges, conhecido como ‘Cenourão’. Ele atuou no último mandato de Marcelo Miranda (MDB.
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Conforme as investigações, Cenourão é suspeito de ter ajudado a fisioterapeuta Cynara Nunes Leão Mota a receber sem trabalhar enquanto ela foi funcionária pública.
Além do ex-secretário e Cynara, também foi indiciado no caso Jânio Potengi Siqueira de Carvalho, que foi Superintendente de Administração e Finanças no governo Marcelo Miranda.
Os nomes dos três não foram divulgados oficialmente pela Secretaria de Segurança Pública.
A suspeita é de que Cenourão e Jânio utilizavam do poder político que tinham para ajudar Cynara Leão a se manter como funcionária fantasma do Governo do Tocantins. O prejuízo só neste caso seria de R$ 42 mil.
Os três foram investigados em fases anteriores da Operação Catarse. Na época em que foi alvo de busca e apreensão, Cynara Leão se disse surpresa com as suspeitas e afirmou sempre cumpriu as funções públicas que exerceu. Ela alegou ainda que estava licenciada para tratar de interesses particulares.
O inquérito faz parte da operação Catarse que investiga existência de funcionários fantasmas no governo do estado. Ele foi concluído nesta sexta-feira (31) pelo delegado Guilherme Rocha, da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (DRACMA).
O processo tramita em sigilo na comarca de Paraíso do Tocantins.
*Com informações do G1