Estudante que atropelou médico em Palmas é denunciada por quatro crimes

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O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia criminal contra a estudante Iolanda Costa Fregonesi, de 21 anos, envolvida no acidente de trânsito que vitimou o médico Pedro Caldas em novembro de 2017, em Palmas. Para o MPE, Iolanda deve ser condenada por quatro crimes: homicídio doloso qualificado, tentativa de homicídio doloso qualificado, embriaguez ao volante e direção inabilitada.

A denúncia é do Promotor de Justiça Lucídio Bandeira, titular da 2ª Promotoria de Justiça da Capital, que destacou que, além do acidente que vitimou fatalmente Pedro Caldas e causou lesões corporais em Moacyr Naoyuk ITO, a estudante já havia se envolvido em outro acidente com vítimas, estando igualmente embriagada e desabilitada.

O Promotor de Justiça evidencia que a qualificadora é devido à impossibilidade da defesa das vítimas, pois não seria possível se defender de um veículo automotor, dirigido por uma pessoa desabilitada e embriagada em plena luz da manhã.

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Pedro Caldas morreu após ficar um mês em coma

Lucídio Bandeira pede ainda que Iolanda Fregonesi seja levada ao Tribunal do Júri.

Entenda o caso

Pedro Caldas foi atropelado atropelado na marginal da rodovia TO-050, no dia 12 de novembro último, por volta das 8h30, em Palmas. O médico foi levado em estado gravíssimo para o Hospital Geral de Palmas (HGP). Conforme testemunhas, ele estava correndo às margens da pista, quando foi atingido.

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O acidente aconteceu às margens da TO-050

O também médico Moacir Naoyuk Ito foi outra vítima do acidente, ele estava ao lado de Pedro Caldas, em uma bicicleta e teve ferimentos leves. Os dois são triatletas e corriam com um grupo de assessoria esportiva.

Conforme a Polícia Civil, uma jovem com sinais de embriaguez que conduzia o carro que atingiu os médicos. Ela também não apresentou carteira de habilitação. Também foi informado que ela estava usando uma pulseira de uma festa ocorrida durante a madrugada na capital.

O médico morreu após ficar um mês em coma. Ele estava internado na UTI de um hospital particular de Palmas. Segundo informações do Hospital, Pedro Caldas morreu por causa de complicações no traumatismo craniano grave que sofreu. Inicialmente, o médico foi levado para o Hospital Geral de Palmas (HGP), onde passou por cirurgia e foi transferido para a UTI particular.

No dia 3 de janeiro, a Polícia Cicil apresentou o inquérito indiciando a estudante Iolanda por homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, embriaguez ao volante e por dirigir sem habilitação. O inquérito entregue a Justiça era sugerido que a estudante fosse levada a júri popular.

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