Esquema de fraudes em Licitações na Câmara de Porto Nacional acontecia deste 2013

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Investigações da Polícia Civil apontam que o esquema que fraudava licitações na Câmara Municipal de Porto Nacional acontecia desde de 2013. Na manhã dessa quinta-feira foi deflagrada a operação Poker Face, que é segmento da operação Negócios de Família, que investiga irregularidades na casa legislativa portuense.

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Foram presos na operação os vereadores Jean Carlos da Silva (PV), Adael Oliveira Guimarães (PSDB), Emivaldo Pires de Souza, conhecido como Miúdo (PTB).

Também foram cumpridos mandados de prisão contra o vereador licenciado para exercer o cargo de secretário de Governo do município, Geylson Neres Gomes (MDB); o ex-vereador Elmar Mascarenhas Júnior, que teve o mandato cassado.

Também foram presos, o empresário do ramo de informática, Paulo Ricardo Rodrigues Dias, Gilson de Paiva Ferreira, que presta assessoria para a Câmara, e o servidor da Casa Elean Rodrigues do Santos.

A Polícia Civil informou que faz buscas para prender o ex-vereador Fernando Manduca, que também já foi secretário de Governo na gestão do prefeito Joaquim Maia. O ex-vereador é considerado foragido e segundo as investigações, ele seria o mentor do esquema.

Um empresário e um ex-vereador da cidade foram presos em Palmas.

Fernando manduca
Polícia procura Fernando Manduca que é considerado foragido

De acordo com o delegado Ricardo Real, Porto foi estabelecido o ano de 2013 para começar as investigações porque as empresas comandadas pelo responsável pelo processo fraudulento foram instaladas naquele ano. O delegado disse ainda que apesar do marco como base, com com o andamento das averiguações, anos anteriores às investigações também poderão ser adicionados ao inquérito policial.

Veradores presos 2
Vereador licenciado Geylson presta depoimento na delegacia

Segundo a Polícia, objetivo da operação é investigar um processo fraudulento de licitações na Câmara de Porto Nacional. A suspeita é que o esquema criminoso tenha causado um prejuízo para os cofres públicos que passam dos R$ 700 mil. As investigações apontam que o esquema organizava licitações fraudulentas no órgão público em diversos setores, desde a organização de eventos públicos a aquisição de equipamentos de informática. 

Participaram da operação, cerca de 40 policiais civis. Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva, sendo seis em Porto Nacional e dois em Palmas. Um mandado de pisão ainda continua em aberto.

Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Porto Nacional e em Palmas.

Negócio de Família

No último dia 17 de dezembro, a Polícia Civil do Tocantins realizou uma etapa da Operação Catarse, batizada de “Negócio de Família”, uma vez que os envolvidos, um casal, demais familiares e amigo são suspeitos de montar empresas para concorrer em processo licitatório na sede do poder legislativo daquele município. Foram realizadas buscas na Câmara de Vereadores de Porto Nacional e nas empresas e escritórios dos suspeitos.

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Fotos: Divulgação

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