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As quatros pessoas presas na operação que investiga esquema de fraude que teria desviado cerca de R$ 700 mil, por meio de fraude em licitações da Câmara Municipal de Porto Nacional, começam a ser ouvidos pela A Polícia Civil. Entre os presos, três são da mesma família e por isso ação foi batizada como “Negócios de Família”.
Segundo a polícia, a primeira a ser ouvida é Melissa Martins Santos. O depoimento está sendo colhido na manhã desta terça-feira (18) em Palmas em uma delegacia localizada na avenida Teotônio Segurado. Também foram presos na operação: Marcelo Ribeiro Dias em Porto Nacional, além do casal Ubirajara Martins Leite Júnior, conhecido como pastor Júnior, e Eva Pollyana Dantas, em Paraíso do Tocantins.
O grupo é suspeito de montar empresas para concorrer em processos licitatório na Câmara de vereadores de Porto Nacional. Conforme o delegado Ricardo Leal, “o grupo possuía quatro empresas com o objetivo supostamente de fraudar o caráter competitivo, participando das licitações de equipamentos de informática e de telefonia. Na ocasião, eles provavelmente combinavam os preços para sagrar-se vencedores nas licitações”, afirma.
A mesa diretora do legislativo portuense informou que “se coloca a inteira disposição das investigações referentes a fraudes em licitações de gestões anteriores, realizadas na Instituição”.
A ação é um desdobramento da Operação Cartase e cumpriu os quatro mandados de prisão, além de sete mandados de busca e apreensão em Porto Nacional, dois em Palmas e um em Paraíso do Tocantins. Policiais recolheram documentos e outras provas na Câmara Municipal, empresas, casas e em um escritório de contabilidade.
Vídeo
Confira as fotos da operação
Foto e vídeo: Divulgação