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Três empresas, que ficam em Porto Nacional e Brasilândia do Tocantins, foram alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga possíveis desvios de dinheiro em institutos previdenciários de cidades em três estados. Três mandados de busca e apreensão, um para cada sede, e dois mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada pela PF para depor, contra o casal que é dono das empresas, foram cumpridos.
A ação faz parte da Operação Olho de Tandera que foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (20). Ao todo foram 29 mandados em cidades do Pará, Amapá e Tocantins. Do total, 16 mandados são de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva. O comando desta operação é da Polícia Federal do Pará.
De acordo com a PF, a investigação aponta que gestões anteriores dos municípios investigados transferiram mais da metade dos recursos dos Institutos de Previdência para um grupo de empresas privadas de forma irregular. Ainda não foi detalhado quais são estas cidades e quando os crimes aconteceram, a única informação divulgada é que no Pará os municípios ficam no Arquipélago de Marajó. O prejuízo é estimado pela PF em R$ 24 milhões.
O esquema fraudulento envolvia instituições financeiras de fachada, que funcionavam sem autorização para atuar com a gestão de recursos de terceiros, bem como no mercado de capitais. Os crimes que podem ter sido cometidos são gestão temerária, gestão fraudulenta, apropriação indébita especial financeira, instituição financeira irregular, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.
Thundercats, Ohhh
O nome da operação Olho de Tandera deriva da linguagem informal que tem o significado de “olho grande”. A expressão é proveniente de um desenho chamado “Thundercats”, que é sobre homens-gato que lutam contra o mal e quando querem se comunicar projetam um grande olho de gato no céu, o olho de Tandera, como o sinal do Batman.
Foto: Divulgação