Em SP | Menina de 7 anos é internada com mais de 40 larvas na cabeça

Um dos profissionais que acompanha o caso desde o início revelou que nas primeiras 24 horas de atendimento foram retiradas mais de 40 larvas.

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Uma menina de 7 anos foi internada com ferimentos na cabeça, no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. De acordo com a equipe médica, as feridas foram causadas por parasitas que se instalaram no couro cabeludo e passaram a se alimentar da carne da criança.

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Um dos profissionais que acompanha o caso desde o início revelou que nas primeiras 24 horas de atendimento foram retiradas mais de 40 larvas. A criança segue internada e os parasitas continuam sendo removidos – alguns já mortos.

Como esse tipo de doença é mais comum em animais, um veterinário está auxiliando a equipe médica no acompanhamento da menina. Especialistas indicam que causada pelo depósito de ovos de mosca em ferimentos abertos na pele. Quando isso acontece, as larvas tornam-se extremamente perigosas.

Para a equipe envolvida no caso, a explicação para a presença de larvas na cabeça da menina está relacionada a um ferimento causado por piolhos, mas a mãe da criança não confirmou a hipótese.

Diante da gravidade da situação, o Conselho Tutelar da cidade investiga o caso em segredo de Justiça.

Entenda

Na última quinta-feira (3), a menina foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia, onde permaneceu até o dia seguinte. Por causa da profundidade em que as larvas se encontravam, foi necessário transferi-la para o Hospital Irmã Dulce.

Essa não é a primeira vez que uma criança é levada ao hospital por causa de larvas na cabeça. Em janeiro deste ano, uma menina de 10 anos foi internada em Recife e, devido a gravidade dos ferimentos, precisou passar por cirurgia. Na época foram retiradas mais de 50 larvas.

O Conselho Tutelar de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, informou ainda que os pais acharam que a criança tivesse algum fungo e, sem orientação médica, deram a ela um remédio antifúngico.

Casos semelhantes foram notificados nas regiões de Paulista e Olinda, também em Pernambuco, desde 2017. Estranhamente, todos os casos notificados ocorreram em áreas litorâneas. (Por Veja)