Em Minas, polícia suspeita que namorado matou influenciadora digital a tiros e depois tirou a própria vida

Os dois foram encontrados mortos no apartamento em que moravam em João Monlevade.

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A cantora e influenciadora digital Lívvia Bicalho, de 37 anos, e o namorado, Rafael Ribeiro, de 39 anos, foram encontrados mortos em um apartamento, no bairro JK, em João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar (PM), a suspeita é de que o homem teria matado a mulher a tiros e tirado a própria vida na sequência.

A ocorrência foi registrada por volta das 13h desta quarta-feira (21). A PM informou que foi acionada por testemunhas que ouviram barulhos de tiro após uma briga do casal. O crime ocorreu no apartamento que pertence à família do namorado da cantora.

No local, os policiais encontraram o homem, Rafael Ribeiro, de 39 anos, e a mulher mortos. Segundo a Polícia Militar, o namorado estava com um revólver calibre 38 em uma das mãos. A hipótese é que ele atirou no próprio ouvido após dar um tiro na cabeça da namorada. Ela deixa dois filhos.

Segundo um irmão do rapaz, o casal discutiu horas mais cedo e Livvia, como a influenciadora assinava, chegou a procurar a PM para registrar uma queixa, mas deixou o local sem fazer o boletim de ocorrência.

A PM disse que ela alegou não querer se expor, porque era uma pessoa pública na cidade. A corporação afirmou que orientou que ela não voltasse para casa. Pouco depois, uma viatura chegou a ser enviada ao apartamento onde estavam, mas o casal disse aos policiais que estava tudo bem. Ela ainda disse que um caminhão buscaria os móveis e pertences dela na próxima segunda-feira (26).

Foto: Reprodução

Lívvia Bicalho tinha mais de 90 mil seguidores nas redes sociais, onde compartilhava fotos com o namorado. No ano passado, ela se candidatou ao cargo de vereadora em João Monlevade.

A Polícia Civil informou que esteve no local para os primeiros levantamentos periciais e que as investigações estão em andamento. Os corpos foram encaminhados para o Posto Médico Legal, em João Monlevade, onde passam por exames.

A Polícia Civil disse que trabalha com a hipótese de eventual feminicídio, seguido de suicídio, o que vai ser confirmado durante as investigações.

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*Com informações do G1