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O suspeito de matar na semana passada, em Bela Vista de Goiás, a gerente de supermercado Fernanda de Souza Silva, de 33 anos, foi encontrado morto na cela onde ele estava detido na manhã deste sábado (22). A informação foi confirmada pela Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP).
Allan Pereira dos Reis, de 22 anos, estava preso em uma das celas do Núcleo de Custódia, presídio de segurança máxima do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Ele havia sido preso na terça-feira (18) no Tocantins, quando se preparava para fugir para o Pará.
A suspeita é de que o jovem tenha tirado a própria vida. Ele teria usado as roupas que vestia para se enforcar na cela, onde estava sozinho.
Por meio de nota, a DGAP afirmou que quando tomou conhecimento da morte do detento acionou as Polícias Civil e Técnico Científica, que estiveram no presídio, e agora vão investigar o caso. Um procedimento interno também foi aberto para apurar o ocorrido.
Desaparecimento
Segundo a família, Fernanda desapareceu no último dia 12. Ela saiu do trabalho em Goiânia e voltou para Bela Vista de Goiás. Câmeras de segurança registram o carro passando por uma rua. Depois, saiu novamente e não foi mais vista.
A família chegou a receber uma mensagem do celular de Fernanda na quinta-feira (13) dizendo que, caso ela não atendesse às ligações, é porque o aparelho estava com problema.
No entanto, os parentes acreditam que não foi ela quem enviou a mensagem. Desde então, a mulher não usou mais as redes sociais.
Prisão
O suspeito foi preso na terça-feira (18) no município de Marianópolis, na região centro-oeste do Tocantins. Allan foi detido depois de que os policiais abordaram um ônibus que ia para a cidade de Santa Maria das Barreiras, no sudeste do Pará. Ao ser abordado, o suspeito apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa.
Segundo apurou a polícia, Allan enforcou Fernanda com um golpe conhecido como “mata leão”, antes de matá-la a pauladas. Na sequência, abandonou o corpo entre Piracanjuba e Caldas Novas, voltando ao local, no dia seguinte, para queimá-lo e enterrá-lo.
Em depoimento, ele afirmou que cometeu o crime após uma acalorada discussão, em que a gerente teria chamado os filhos dele de “bastardos”. A versão, porém, é contestada pela polícia, que acredita que Allan premeditou toda a ação, uma vez que, no dia seguinte ao assassinato, usou o carro e o cartão da vítima para fazer compras com a ex-mulher e os dois filhos menores.