O ministério Público de Goiás investiga o caso de uma servidora concursada da prefeitura de Luziânia que teria sido abusada pelo prefeito da cidade por três vezes, entre os anos de 2016 e 2018. As denúncias apontam que as investidas Cristóvão Tormin (PSD) aconteciam dentro do gabinete, quando a servidora o procurava para falar sobre uma gratificação.
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Conforme a denpuncia, o primeiro caso aconteceu em 2016. A servidora foi ao gabinete do prefeito, que abraçou, beijou a boca e tocou os seios da vítima. Os outros dois abusos aconteceram em 2017 e 2018, sempre no mesmo local. Tormim teria dito à funcionária que, se ela saísse com ele, receberia a gratificação. A mulher afirma que recusou todas as propostas.
Existem indícios de que outras sete mulheres denunciaram o prefeito por assédio, entretanto, a Polícia Civil afirmou que não recebeu denúncias. O MP-GO investiga o caso em sigilo para preservar as vítimas.
Resposta aos abusos
O prefeito registrou boletim de ocorrência de falsa comunicação de crime na Delegacia Regional de Luziânia. No registro, consta que Tormin foi procurado por duas mulheres. Elas disseram a ele que haviam sido incitadas a confirmar que foram abusadas por ele.
O boletim de ocorrência foi feito contra vereadores de oposição. O objetivo, segundo a denúncia feita pelo prefeito, era “impactar a população com o propósito de manipular o resultados das eleições”.
Um dos vereadores citados por Tormim é Eliel Júnior (SD). Ele negou envolvimento com o caso. “A gente acredita que isso será resolvido e a verdade virá à tona. Nós vamos entrar com um processo contra o prefeito por essa denúncia de falso crime e denúncia caluniosa”, disse o parlamentar. (Por G1)