Em Goiás | Polícia investiga suposto crime ambiental em fazenda de Amado Batista

A propriedade que fica em Goianópolis passa por perícia para confirmar se há autorização e se o local poderia passar por alguma construção.

A Polícia Civil de Goiás apura suposto crime ambiental em uma fazenda do cantor Amado Batista, em Goianápolis, na região Metropolitana de Goiânia capital. A investigação teve início na última sexta-feira (9) após prisão de um vereador do município que realizava trabalho particular na propriedade do artista com um trator da prefeitura.

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Apurações iniciais apontam que não havia documento autorizando o uso do veículo no local. O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Arana, informou que o trator era utilizado em uma Área de Proteção Ambiental, que exige licenças ambientais para realização de qualquer empreendimento.

Apesar disso, nenhuma documentação foi apresentada. A fazenda passa por perícia para confirmar se há autorização e se o local poderia passar por alguma construção.

Enquanto isso, os policiais também irão tentar intimar o cantor para prestar depoimento. A corporação também investiga mais detalhes acerca do uso da ferramenta pública na obra.

O cantor afirmou, à TV Anhanguera, que fez o pedido de empréstimo da máquina direto ao prefeito da cidade. Na última sexta-feira, a prefeitura de Goianápolis informou que o empréstimo está previsto em um artigo da Lei Orgânica do município, e, por isto, não configura crime. Porém, a lei estabelece que haja assinatura de um termo de responsabilidade, o que, segundo o delegado, não foi realizado.

O caso passou a ser investigado após denúncia anônima ao Ministério Público de que vereador, que não teve o nome divulgado, estaria usando máquinas em uma estrada particular dentro de uma fazenda do município. Na ocasião, o político foi flagrado enquanto operava o trator. Ele foi preso por peculato e solto depois de pagar fiança de R$ 10 mil.

O homem também é investigado por improbidade administrativa. Caso fique comprovado que o cantor Amado Batista tinha conhecimento das irregulares, o artista pode responder pelos mesmos crimes atribuídos ao parlamentar.

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