Em Goiás | Mulher reage a assalto e é arrastada por carro, ‘foi um ato impensado’

Vítima foi agredida e arrastada pelo assaltante que roubou o carro. Ela fraturou o nariz, um osso do rosto e o pé direito e está internada e sem previsão de alta.


Durante um assalto a servidora pública Tatiane Mendonça, 39 anos, foi agredida e arrastada pelo assaltante que roubou o carro. O casso aconteceu na última quarta-feira (16), no Setor Sul em Goiânia.

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Tatiane teve o nariz, um osso do rosto e o pé direito fraturados. Ainda internada e sem previsão de alta, a servidora disse que a reação foi impensado e que não recomenda isso para ninguém. “Não sabia nem que estava reagindo daquela forma”, afirma.

O caso foi registrado por câmeras de segurança, mas a vítima afirma que prefere não ver os vídeos. Ela diz que se assustou muito pois nunca tinha sido assaltada e sempre soube que não deve reagir, “mas tudo foi por instinto”. (Assista o vídeo abaixo)

“Ele me bateu, jogou minha cabeça no volante, me deu vários chutes. Entrou dentro do carro e eu fiquei com a metade do corpo para fora. Ele me arrastou e me jogou contra uma moto em movimento”, afirma. Tatiane está internada em um hospital particular de Anápolis, município onde mora.

Entenda

Por volta das 6h30 da manhã de quarta-feira (16), quando Tatiane chegou na porta do local onde trabalha, um homem pediu a chave do carro, a servidora pública reagiu ao assalto e os dois entraram em luta corporal.

No vídeo, a vítima aparece de calça verde e blusa branca e o assaltante de camisa cinza e calça jeans. Ela tenta segurá-lo e até rasga a camisa dele. O sujeito empurra a vítima e consegue entrar no veículo. Quatro pessoas aparecem para tentar ajudar a mulher. Mas não conseguiram evitar o roubo do veículo, que não tinha seguro.

Ela conseguiu evitar que a bolsa fosse levada. Colegas de trabalho de Tatiane registraram o boletim de ocorrência na Polícia Civil. O homem e o carro ainda não foram localizados. A Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), investiga o caso.