Em assembleia, educadores da rede municipal decidem permanecer em estado de Greve em Guaraí

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Os profissionais da rede municipal de educação de Guaraí deliberaram por permanecer em Estado de Greve. A decisão foi tomada por unanimidade durante a assembleia realizada no fim da tarde desta quinta-feira (24).

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Os educadores também deliberaram sobre dar prazo de 15 dias para que a Prefeitura da cidade apresente uma contraproposta para a categoria.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), regional de Guaraí, Iolanda Bastos, apresentou um balanço das negociações da reunião com a prefeita, Lires Ferneda (PSDB). A categoria requer a valorização da carreira, mas, conforme a categoria, a prefeitura nega condições de executar o pedido.

Segundo o Sintet, a prefeitura apresentou como proposta o pagamento do reajuste referente a data-base 2019, com índice 2,37%, a ser implementado em maio, para todos os servidores públicos municipais e o pagamento do retroativo do auxílio alimentação (referente a 4 meses do ano de 2016 e 10 meses de 2017) em quatorze vezes a partir de fevereiro.

Porém não houve consenso entre os educadores quanto a aplicação do reajuste do Piso na carreira do Magistério. O sindicato informou que equipe técnica da prefeitura discorda da implementação do reajuste do Piso na Carreira, que segundo a gestão, não tem justificativa legal.

Ainda segundo o Sintet, a gestão também justificou que tem vontade de melhorar os salários dos servidores públicos em geral, mas não tem como fazer devido a responsabilidade fiscal.

“Qualquer reajuste está impossibilitado, pois impacta na elevação do limite prudencial”, teria alegado a prefeita, Lires Ferneda.

O impasse referente a valorização da carreira continua. Os profissionais justificam que a educação dispõe de recursos próprios para a valorização dos educadores, através do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), e que que a prefeitura precisa estudar uma maneira de fazê-lo.

Os profissionais cobram a valorização da carreira há mais de dois anos e alegam uma perda salarial de mais de 14%.

Os educadores também deliberam pela realização de atos públicos e panfletagem elencando a necessidade de valorização da categoria.

“Não há justificativa plausível para não valorizar a carreira, não podemos aceitar o pareamento do salário em relação as demais carreiras, nossa base salarial deve ser corrigida de acordo com o Piso do Magistério”, disse Iolanda Bastos.

Moção de repudio

O sindicato informou ainda que categoria decidiu ainda por uma moção de repúdio ao Jornalista Márcio Rocha. Segundo o Sinter os educadores o jornalista alimenta o site da prefeitura e participa de um grupo de WhatsApp dos servidores municipais e estaria usando esses canais para insultar a presidente do Sintet e a categoria.

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