Dupla sertaneja presa suspeita de adulteração de carro roubado é solta e recebida com festa no Tocantins

Warley e o parceiro de trabalho, Michel, ficaram presos por três dias. Ele disse que comprou o carro em Minas Gerais e alegou não saber da adulteração.

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A dupla sertaneja Warley e Michel, que havia sido presa sob suspeita de interceptar e adulterar um carro roubado em Uruaçu, no norte de Goiás, foi recebida com festa ao ser liberada. Um vídeo registrou o momento da chegada deles, com direito a queima de fogos.

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“Chegamos, graças a Deus. Nem acredito que passamos por isso. Que história, que filme!”, declarou Warley em meio à comemoração.

Os cantores, que alegam inocência, estavam a caminho de Palmas, no Tocantins, quando foram parados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no km 192 da BR-153. Após passarem três dias detidos, eles retornaram à cidade e foram recebidos por amigos.

Dupla sertaneja presa suspeita de adulteração de carro roubado é solta e recebida com festa no Tocantins.
Foto: Reprodução
A abordagem

No momento da abordagem, Michel dirigia um Toyota Corolla 2016, veículo que, segundo a Polícia Civil, apresentava registro de furto e adulteração. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Sandro Leal Delta, a dupla é investigada por receptação culposa (sem intenção) e alteração de sinal identificador de veículo automotor.

Warley explicou que adquiriu o carro em outubro, na cidade de Uberaba (MG), por meio de um ágio no valor de R$ 25 mil, assumindo o financiamento e pagando regularmente as parcelas. Ele afirmou ter verificado os documentos do veículo e garantiu que tudo parecia em ordem na ocasião da compra.

“Agora, vou provar que sou inocente. Tenho todas as conversas e comprovantes de PIX que fiz. Também forneci os nomes dos antigos proprietários, que terão que responder por essa situação que me trouxe tanto transtorno”, disse Warley.

Liberação

A dupla permaneceu presa de domingo (15) até quarta-feira (17). Durante esse período, amigos organizaram uma campanha para arrecadar R$ 15 mil, valor destinado ao advogado (R$ 10 mil) e à fiança (R$ 5 mil).

Warley contou ainda que a indicação do veículo foi feita por um amigo de infância, o que aumentava sua confiança na transação. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.