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Wendel da Silva Barros e Denilson Castro da Silva foram condenados a nove anos de prisão, cada, em decorrência de 11 crimes de roubo majorado e facilitação de corrupção de menores. De acordo com os autos, em janeiro deste ano os acusados e dois menores infratores invadiram a sede do Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), em Araguaína, e, com a utilização de arma de fogo e facas, renderam os funcionários e assistidos para subtraír os pertences das vítimas, como dinheiro, relógios, carteiras, celulares e cordões de ouro.
A decisão, proferida nessa sexta-feira (11), é do juiz Francisco Vieira Filho, da 1ª Vara Criminal de Araguaína.
Conforme a denúncia, duas servidoras conseguiram se esconder e chamaram a polícia. Os acusados tentaram fugir, mas foram cercados e presos em flagrante. De acordo com algumas vítimas, os réus eram assistidos do CREAS, o que pode ter facilitado o acesso deles à unidade.
“Portanto, ante os relatos íntegros, firmes e unânimes das vítimas e testemunhas, bem como diante das palavras dos próprios acusados, não tenho dúvidas de que eles foram autores do crime de roubo contra 11 vítimas narrado na denúncia, razão pela qual a condenação de ambos revela-se como medida que se impõe”, declarou o juiz na sentença.
Ao dosar a pena, o magistrado considerou os bens furtados, a ação empregada com excesso de violência e a corrupção de dois menores para cometer a ação. Wendel e Denilson foram condenados a nove anos, oito meses e 25 dias de reclusão em regime fechado, cada. Além disso, os réus devem indenizar as vítimas cujos pertences não foram recuperados.