A dupla Phelipe Gabriel Coelho Rodrigues e Maxwell Dias de Sousa foi condenada a mais de 19 anos de prisão pelo assassinato do funcionário da BRK Cleonaldo Pereira Soares. A sentença, aplicada pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), inclui a subtração de bens da vítima após o homicídio.
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O crime ocorreu na noite de 9 de junho deste ano, no setor Jardim Aeroporto, em Porto Nacional. Segundo o Ministério Público do Tocantins (MPTO), Cleonaldo foi abordado pela dupla por volta das 20h. Durante a ação, ele sofreu violência que resultou em sua morte. Após o assassinato, os acusados roubaram o carro, o celular, um relógio e um cordão da vítima.
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O corpo de Cleonaldo foi encontrado no dia seguinte, às margens de uma estrada, apresentando sinais de agressões e perfurações no pescoço. A polícia identificou os autores por meio de impressões digitais encontradas nos óculos da vítima.
Condenação
O julgamento ocorreu na sexta-feira (20), na 1ª Vara Criminal de Porto Nacional. O juiz Alessandro Hofmann Teixeira Mendes sentenciou os réus a 19 anos, 8 meses e 16 dias de reclusão em regime fechado. Como ambos estão presos desde 7 de setembro, a sentença também determinou a manutenção de suas prisões.
“Constata-se a existência de elementos objetivos que evidenciam a necessidade da prisão preventiva para a garantia da ordem pública, sobretudo diante da gravidade concreta dos fatos narrados na denúncia”, afirmou o magistrado na decisão.
Durante o processo, foram analisados laudos técnicos e ouvidas testemunhas, além de parentes da vítima e dos réus. Ambos confessaram o crime durante a fase de investigação.
Relembre o caso
Cleonaldo desapareceu na noite de 9 de junho. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte, em uma área isolada no setor Jardim Aeroporto, com sinais de violência e um bloco de concreto utilizado como arma.
Câmeras de segurança registraram os criminosos abandonando o veículo roubado da vítima, deixando a chave cair em frente a um comércio próximo.
Na época, a BRK lamentou profundamente a morte de Cleonaldo, que trabalhou na empresa por 25 anos. Em nota, a companhia destacou:
“Cleonaldo desenvolveu sua carreira na área comercial da companhia, onde dedicou 25 anos de muito profissionalismo ao saneamento. Aos familiares e amigos, manifestamos nossa profunda solidariedade neste momento de dor e consternação.”
O caso ainda cabe recurso