Duas mulheres são presas após denúncia de venda de leitos em hospital estadual, no Pará

Hospital Ophir Loyola de Belém informou que abriu sindicância para apurar o caso. Polícia Civil também investiga.

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A Polícia Civil do Pará prendeu duas mulheres após denúncias de venda de leitos no Hospital Ophir Loyola (HOL), uma unidade pública estadual em Belém. As prisões em flagrante ocorreram na noite de quinta-feira (1º). Segundo a polícia, as mulheres, identificadas como Rosângela Costa Ferreira e Rosicleia Assunção Pantoja, são suspeitas de estelionato e cobravam R$ 5 mil por um leito.

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O caso foi registrado na delegacia de São Brás, onde continua sob investigação para determinar se mais leitos foram vendidos e se há envolvimento de servidores do hospital.

Na tarde de sexta-feira (2), as mulheres passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão em flagrante convertida em liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica.

O hospital, referência em tratamento oncológico, informou que nenhuma das mulheres presas é funcionária do local, mas abriu uma sindicância para apurar a ocorrência dentro dos trâmites administrativos.

Além disso, o HOL declarou em nota que tomou as medidas necessárias para responsabilizar as suspeitas junto às autoridades e que está colaborando com a investigação policial. A assessoria do hospital reiterou que todos os atendimentos e procedimentos oferecidos aos pacientes são gratuitos.

A unidade estadual tem 252 leitos. “Os pacientes são encaminhados, via sistema de regulação, pela rede básica, ambulatorial e hospitalar de todo o Pará. As internações para cirurgias eletivas ocorrem por meio do cadastro de Autorização de Internação Hospitalar (AIH), via sistema de regulação, e são acompanhadas pelo Ministério Público Estadual”, informou o hospital em nota.