A Polícia Civil efetuou, nesta quinta-feira (7), a prisão de dois suspeitos de crimes contra a dignidade sexual de vulneráveis. Um homem de 53 anos foi capturado em Santa Rita do Tocantins e um jovem de 19 anos foi detido em Brejinho de Nazaré.
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A ação foi intermediada pela Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC) de Porto Nacional, com apoio das Delegacias de Santa Rita e de Gurupi.
De acordo com o delegado Diogo Fonseca, a primeira ação ocorreu no município de Brejinho de Nazaré, onde agentes deram cumprimento a um mandado de internação provisória em desfavor do jovem de 19 anos, identificado apenas pelas iniciais O. R. S., de idade.
As investigações apontam que, na época dos fatos, quando o suspeito tinha 17 anos, ele teria praticado cinco estupros contra um sobrinho e uma sobrinha, ambos menores de 12 anos.
Em seguida, foi cumprido mandado de prisão preventiva contra o homem identificado apenas pelas iniciais S. A. C. Conforme a polícia, ele foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e satisfação de lascívia mediante a presença de criança ou adolescente praticados contra duas de suas filhas, também menores de 12 anos à época dos fatos.
Os crimes ocorreram na cidade de Santa Rita do Tocantins. A polícia informou ainda que mesmo após o afastamento das vítimas no curso das investigações, o suspeito passou a ameaçá-las para negar os fatos.
O delegado disse que, ciente das ameaças, representou, junto ao Poder Judiciário, pela prisão do suspeitos, visando garantir a conveniência da instrução criminal. A prisão ocorreu na cidade de Gurupi.
Após sua prisão, S.A.C foi trazido para Porto Nacional e depois recolhido a Casa de Prisão Provisória daquela cidade, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
O jovem preso em Brejinho também foi trazido para à Central de Atendimento da polícia em Porto Nacional, e, após a efetivação dos atos de praxe, foi encaminhado ao Centro de Apoio Sócio-Educativo (CASE), de Palmas.
*Em função do novo Manual de Procedimentos, conhecido no meio como o “decreto da mordaça”, a Polícia Civil não pode divulgar nomes ou imagens de suspeitos de crimes no Tocantins.