Dois presos na operação contra fraudes em licitações na Câmara de Porto Nacional são soltos

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Foram soltos nesta quinta-feira (27), duas pessoas presas durante a operação Poker Face da Polícia Civil, que investiga fraudes em licitação na Câmara Municipal de Porto Nacional. Elas foram liberadas após prestarem depoimento na delegacia.

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Os dois são investigados por fazerem parte de um grupo suspeito de fraudar licitações na Câmara de Vereadores de Porto Nacional. Ao todo, oito pessoas foram presas durante a operação. Destas, três são vereadores e um é vereador licenciado que exerce a função de secretario de Governo da prefeitura da cidade.

Os presos liberados foram Gilson de Paiva Ferreira e o ex-vereador Helmar Tavares Mascarenhas Júnior. Conforme o delegado Ricardo Real, um dos responsáveis pela operação, a revogação das prisões foi solicitada porque os depoimentos dos dois foram satisfatórios e a continuidade da prisão era desnecessária.

Seis investigados ainda seguem presos. Dentre eles estão os vereadores Adael Oliveira Guimarães (PSDB), Emivaldo Pires de Souza, conhecido como Miúdo (PTB) e Jean Carlos da Silva (PV), além do secretário municipal Geylson Neres Gomes (MDB), que está licenciado da Câmara.

Veradores presos 3
Três vereadores e um vereador licenciado continuam presos

Ainda segundo o delegado, os demais presos vão prestar depoimento em Porto Nacional nesta sexta-feira (28). O ex-vereador Fernando Manduca, que também já foi secretário de Governo do município, segue foragido.

Entenda

Segundo a Polícia Civil, o esquema de fraudes em licitações na Câmara de Vereadores de Porto Nacional teria começado no ano de 2013. Nesse período, apenas seis empresas concorreram nos processos licitatórios, sendo que três seriam de fachada, conforme as investigações. O prejuízo aos cofres públicos passaria dos R$ 700 mil.

Conforme as investigação, o esquema organizava possíveis licitações fraudulentas em diversos setores, desde a organização de eventos até a aquisição de equipamentos de informática.

Entre as fraudes investigadas pela está uma licitação para compra de 16 celulares. De acordo com o delegado Ricardo Real, os aparelhos custavam cerca de R$ 800, mas foram comprados por R$ 2 mil. Ou seja, com 150% de superfaturamento.

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