A Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (29), a investigação sobre o assassinato brutal de Cleonaldo Pereira Soares, de 47 anos, em Porto Nacional. O corpo da vítima foi encontrado na manhã do dia 10 de junho, no Jardim Aeroporto, com múltiplas lesões de faca no pescoço e ferimentos na cabeça causados por pedras.

As investigações foram conduzidas pela 7ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic). Segundo o delegado Wagner Rayelly Pereira Siqueira, após uma “investigação minuciosa”, foram encontrados fortes indícios de que o assassinato foi cometido por dois jovens, identificados apenas pelas iniciais M.D.S., de 20 anos, e P.G.C.R., de 19 anos.

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Cleonaldo era funcionário da BRK Ambiental e muito conhecido na cidade. As investigações apontaram que ele foi ao Jardim Aeroporto por volta das 20h do dia 9 de junho. No local, Cleonaldo foi rendido pelos suspeitos, que o atacaram com uma faca no pescoço e golpes de concreto na cabeça, causando sua morte quase instantaneamente.

Após o assassinato brutal que chocou os moradores da cidade, os criminosos roubaram o veículo de Cleonaldo, além de celular dele, cordão e relógio, e fugiram. No entanto, o carro foi abandonado em outra rua do mesmo bairro. Conforme informações repassadas pela polícia, o inquérito não aponta que o crime tenha tido motivação homofóbica.

Identificação dos suspeitos

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, um exame pericial papiloscópico identificou uma impressão digital encontrada nos óculos da vítima como sendo de um dos suspeitos. Câmeras de vigilância registraram os suspeitos a cerca de 100 metros do local onde o carro foi abandonado, com as chaves do veículo e outros pertences da vítima.

Mandados de busca foram compridos em endereços relacionados aos suspeitos, que fugiram da cidade para evitar a prisão. As buscas ajudaram a esclarecer dúvidas sobre a participação dos dois no crime.

Com as evidências coletadas, os dois jovem foram indiciados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) e solicitou suas prisões preventivas, que foram negadas pelo Poder Judiciário.

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O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário para as medidas legais cabíveis. Segundo o delegado Wagner Pereira, a elucidação do crime e o indiciamento dos principais suspeitos trazem alívio para os familiares e amigos de Cleonaldo, assim como para toda a sociedade de Porto Nacional.

“Assim que soubemos dos fatos, toda a equipe da 7ª DEIC foi mobilizada. Através de uma investigação minuciosa, identificamos os suspeitos deste crime cruel, cometido contra uma vítima que não teve chance de se defender. A Polícia Civil do Tocantins reafirma seu compromisso com a investigação criminal”, concluiu o delegado.