Os filiados do Partido dos trabalhadores do Tocantins (PT-TO) tiveram seus direitos partidários suspensos pelo diretório regional, por desrespeitarem a deliberação do congresso estadual da sigle, se mantendo em cargos de confiança da administração do governador Marcelo Miranda. A decisão atingiu a secretária de Cidadania e Justiça, Gleidy Braga, o superintendente de Desenvolvimento Regional da Secretaria de Planejamento (Seplan), Milne Freitas, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins), Pedro Dias Corrêa. Os três fazem parte da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), derrotada nas eleições internas petistas.
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Em documento assinado por sete membros da CNB, o grupo disse que houve “flagrante desrespeito às normas internas” no processo e afirmou que recorrerá à direção nacional da legenda. A corrente afirmou que os prejudicados pela decisão não tiveram conhecimento prévio dos relatórios e que os documentos foram lidos apenas no começo da reunião, o que violaria o estatuto da legenda. Segundo a nota, o acordo com o dispositivo regular, as partes do processo devem ser notificados por correspondência
O grupo disse ainda, que se cumprido fosse o estatuto, os membros teriam assegurados o conhecimento prévio da matéria e que o presidente da sigla, deputado estadual Zé Roberto, sequer concedeu o direito de fala aos membros do diretório. Para a CNB, todos esses fatos prejudicaram o direito a defesa dos representados, ferindo os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
