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Como já era esperado, o conselho de ética do PMDB aprovou, por unanimidade, a expulsão da senadora Kátia Abreu (TO). A decisão aconteceu na reunião desta quinta-feira (23), e foi motivada pelas críticas feitas pela parlamentar ao presidente Michel Temer e as reformas. Com processo no conselho foi encerrado, cabe à senadora decidir se apela à Executiva Nacional da sigla.
Em maio, Katia Abreu havia declarou, na tribuna do Senado, que Temer “perdeu a governabilidade” e deu “um atestado de incompetência política” ao convocar o Exército para patrulhar as ruas depois de protestos na Esplanada dos Ministérios. A senadora já adiantou ser pré-candidata ao governo do Tocantins, e que se opõe abertamente a gestão Marcelo Miranda (PMDB), também pré-candidato a reeleição.
Durante o processo de expulsão, a senadora negou qualquer descumprimento das regras do partido e questionou que a legenda não propôs punição semelhante aos filiados que foram condenados por corrupção, por exemplo. Kátia foi ministra da Agricultura no governo Dilma Rousseff (PT), se opondo veementemente ao processo de impeachment da petista. Ela votou contra o afastamento e a consequente ascensão de Temer ao poder.
A senadora já recebeu convites de outros partidos que gostariam de filiá-la. O PSD e o PDT já conversaram com Kátia e estudam lançá-la ao governo de Tocantins em 2018.