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O advogado de defesa do ex-presidente do Sindiposto, Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, mais conhecido como Duda Pereira, solicitou à Justiça o direito a uma cela especial para seu cliente, que seria no Quartel de Comando Geral da Polícia Militar, em Palmas. Segundo a defesa, o pedido se justifica devido a uma ameaça de morte que o empresário alega ter recebido.
Duda Pereira, que possui rede de postos de combustíveis no Estado, é investigado por formação de cartel em Palmas e teve sua prisão decretada por ser o suposto mandante da morte de Wenceslau Leobas (Vencim). Ele está foragido há cerca de quatro meses, tendo inclusive o seu nome pedido para ser incluído na lista de procurados da Interpol, depois da suspeita de que o mesmo estaria nos Estados Unidos.
O advogado de Duda Pereira alega que os presídios do Tocantins não oferecem a segurança para seu cliente. E reforça o pedido com o fato de um dos suspeitos de ser o executor do crime ter sido assassinado dentro do presídio em Palmas. O Ministério Público Estadual se manifestou contra a solicitação.
Entenda o caso
Vecim foi baleado em Porto Nacional no dia 28 de janeiro, quando saía de casa para trabalhar. Ele morreu no dia 14 de fevereiro de 2016 após ficar 17 dias internado. A polícia prendeu no mesmo dia da emboscada ao empresário portuense dois suspeitos, um deles chegou a confessar a participação no crime. Os dois acusados de executar o crime Alan Sales Borges e José Marcos de Lima iriam a júri popular, no entanto José Marcos foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), em março deste ano.