Corpo em decomposição é encontrado na Chapada dos Veadeiros

Suspeita é que corpo seja do arquiteto Jacob Vilar que estava desaparecido desde o último dia 1º dezembro, após ser levado por uma tromba d’água.

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Um corpo foi encontrado, no final da manhã de segunda-feira (23), na Chapada dos Veadeiros. A suspeita é que seja do arquiteto Jacob Vilar, de 31 anos, que estava desaparecido desde o último dia 1º dezembro, após ser levado por uma cabeça d’água.

Segundo o Corpo de Bombeiros, apenas exames periciais podem confirmar se o corpo é de Jacob devido ao avançado estado de decomposição. Entretanto, eles afirmam que apenas o homem estava desaparecido na região.

O cadáver foi encontrado a cerca de oito quilômetros do local em que Jacob foi visto pela última vez.

Identificação

Segundo a perícia da Polícia Técnico-científica, digitais dos dedos da vítima encontram-se degradadas e serão reidratadas. Após esse processo, em alguns dias, é possível que a identidade seja estabelecida.

Caso esse processo não alcance êxito, a equipe tem outras alternativas para a identificação do corpo. Como a suspeita é de que o corpo seja do arquiteto Jacob Vilar, 31, desaparecido no Vale da Lua no início de dezembro, a família foi orientada a procurar por registros de raios-x da arcada dentária e dos ossos, de modo que a perícia possa determinar ou excluir possibilidades em um trabalho comparativo.

Entenda

De acordo com a corporação, Jacob fazia trilha no Vale da Lua com um grupo de amigos e foi surpreendido por uma tromba d’água. O fenômeno ocorre quando chove torrencialmente nas cabeceiras (ou nascentes) dos rios e o volume de água sobe repentinamente.

A namorada do arquiteto, Jéssica Carmelo, conseguiu se segurar em uma pedra e foi resgatada. O homem, no entanto, não conseguiu escapar e acabou sendo levado pela água.

Dois dias depois, a corporação encontrou o colete salva-vidas que era utilizado por ele. A proteção foi encontrada dois quilômetros abaixo do local em que o arquiteto desapareceu.

Desde o último dia 10, cães de resgates passaram a auxiliar os bombeiros nas buscas. Dezesseis militares formavam a equipe. A operação foi feia com mergulhos na região e buscas nas margens do leito do rio. O raio de atuação foi ampliado.

Ainda de acordo com os bombeiros, o trabalho foi dificultado pelas condições meteorológicas e pela topografia do terreno, além do volume de água, que aumentou por causa das chuvas.