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O corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes, acusada de matar e decapitar o filho de 6 anos em João Pessoa (PB), foi desenterrado e incendiado na madrugada deste sábado (19). Ela tinha sido sepultada no cemitério de Itambé, na Mata Norte de Pernambuco.
A mulher morreu na última quinta-feira (17) em decorrência de uma infecção generalizada, após 28 dias internada em um hospital de João Pessoa. Ela havia sido baleada pela Polícia Militar durante a tentativa de prisão no dia do crime.
A Polícia Civil de Pernambuco confirmou a abertura de um inquérito para investigar a violação do túmulo e identificar os responsáveis pelo ato. Em nota, a corporação informou que o caso foi registrado na Delegacia de Itambé, onde ocorreu o crime, e que a autoria e motivação estão sob apuração.
Assassinato da criança
Maria Rosália matou o filho em 20 de setembro no apartamento onde moravam, no bairro Mangabeira IV. Vizinhos relataram ter ouvido gritos e acionaram a Polícia Militar. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a mulher sentada com a cabeça do filho no colo.
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Segundo relatos, ela utilizou uma faca para cometer o crime e tentou atacar os agentes com a mesma arma, sendo atingida por 14 disparos.
Dentro do apartamento, a perícia encontrou vídeos de rituais satânicos de decapitação, além de um gato agonizando, o que reforça a hipótese de um crime tenha sido motivado por um ritual.