O corpo do pequeno Henrique Coelho Rocha, de apenas 6 anos, foi sepultado nesta sexta-feira (15) às 16h em Porto Nacional. O menino morreu após um disparo acidental ocorrido na noite de quinta-feira (14), enquanto estava em um clube no setor Aeroporto .
>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.
De acordo com a Polícia Militar, a criança foi colocada dentro de um carro para se abrigar da chuva. O veículo pertencia a um policial militar que, segundo informações, havia deixado sua arma de serviço sob o banco do carro. Henrique teria encontrado a arma e, acidentalmente, disparado contra si mesmo.
Quando os policiais chegaram ao local, encontraram o menino ensanguentado e sem sinais de vida. Uma médica presente tentou reanimação cardiopulmonar, mas sem sucesso. A perícia técnica revelou que o tiro atingiu o rosto da criança, saindo pela parte posterior do crânio.
A Secretaria de Segurança Pública confirmou que a arma foi apreendida e que o caso será investigado pela Polícia Civil. O registro inicial foi feito na Central de Flagrantes de Porto Nacional.
Sobre do incidente
De acordo com a Polícia Militar, o policial envolvido relatou que, no momento do incidente, estava jogando futebol em um campo próximo. A criança estava acompanhada de outro jogador e foi colocada no carro para se proteger da chuva.
Segundo o relato, durante o jogo, foi ouvido um som que parecia o estouro de um pneu, mas ninguém suspeitou de nada grave. Ao final da partida, o policial encontrou o menino ensanguentado dentro do carro e percebeu que sua arma havia sido manuseada.
A corporação informou que o caso é tratado como uma fatalidade e está colaborando plenamente com as investigações da Polícia Civil. Além disso, ofereceu apoio psicológico ao policial militar envolvido.
Nota da Polícia Militar
A Polícia Militar do Tocantins informa, em relação à ocorrência registrada na noite de quinta-feira, 14, no município de Porto Nacional, que o fato trata-se de uma fatalidade envolvendo um militar em período de folga.
Esclarecemos que as investigações estão sob a responsabilidade da Polícia Civil, e a corporação está à disposição para colaborar integralmente com o trabalho da polícia judiciária.
Além disso, a instituição oferecerá o devido apoio psicológico ao policial militar envolvido e adotará os procedimentos administrativos cabíveis.
Neste momento de profunda dor, nos solidarizamos com a família e os amigos da vítima, que enfrentam esta irreparável perda.