O coronel da reserva da Polícia Militar do Tocantins, Deroci Putencio de Sousa, que foi preso suspeito de integrar uma milícia no Maranhão, já foi homenageado por ser pioneiro da corporação. Ele faz parte dos 1.037 policiais militares que fizeram opção pelo estado do Tocantins, quando houve a implantação da Polícia Militar em 1º de janeiro de 1989, quando o Tocantins foi implantado.
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A homenagem foi feita em 2005, quando os nomes dos policiais pioneiros foram gravados no monumento feito de concreto, em forma do mapa do Estado, no Quartel do Comando Geral da PM.
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A prisão
A ação que resultou na prisão do coronel da PM do Tocantins ocorreu no domingo (7), após denúncias de moradores locais. Segundo a polícia, um grupo armado atuava na segurança de um fazendeiro que estaria ameaçando a população e causando prejuízos aos residentes da região, que está envolta em disputas de terras.
Dez pessoas foram detidas em flagrante, incluindo policiais penais do Pará, um sargento da PM do Maranhão e o coronel da PM do Tocantins, que teria resistido à prisão. Outros indivíduos do Tocantins também foram presos.
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O delegado da Polícia Civil do Maranhão, Cleosnaldo Brito, informou que os suspeitos faziam ameaças aos moradores para que deixassem a região da propriedade rural. Durante a operação, foram apreendidas oito armas de fogo, uma grande quantidade de munições e aparelhos celulares.
Os presos foram encaminhados à penitenciária de Fernando Falcão, enquanto o coronel foi transferido para o quartel de Barra do Corda (MA).
O que diz a PM do Tocantins
A Polícia Militar do Tocantins, ao tomar conhecimento extraoficial da prisão de um coronel da reserva no Maranhão, aguarda a comunicação formal necessária das autoridades competentes para emitir uma declaração oficial sobre o caso.
O que diz a defesa do Coronel
A defesa do coronel informou que não fará declarações no momento, aguardando um aprofundamento das investigações, mas expressa confiança na justiça e na inocência dos envolvidos, a ser demonstrada durante o curso das investigações.