O Ministério da Agricultura aprovou nesta segunda-feira (22) o registro de 51 novos pesticidas, totalizando 262 de janeiro a julho. É o maior número para o período nos últimos 10 anos.
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Segundo o ministério, 44 dos novos produtos liberados nesta 2ª são genéricos. Ou seja, produtos equivalentes de princípios ativos já autorizados no país.
A pasta afirma que a aprovação de novos pesticidas tem como objetivo “disponibilizar alternativas de controle mais eficientes e com menor impacto ao meio ambiente e à saúde humana. Já a aprovação de produtos genéricos é para promover a concorrência no mercado de defensivos, o que faz cair o custo de produção”.
O ministério afirma ainda que, mesmo com aumento do registro de defensivos agrícolas, a venda desses produtos caiu nos últimos anos.
“O fato de haver mais marcas disponíveis no mercado não significa que vai aumentar o uso de defensivos no campo. O que determina o consumo é a existência ou não de pragas, doenças e plantas daninhas. Os agricultores querem usar cada vez menos em suas plantações, pois os defensivos são caros e representam 30% do custo de produção”, afirma o órgão.
Já ONGs que defendem a preservação do meio ambiente, como o Greenpeace, alegam que o governo quer “envenenar” o Brasil.
Registro de agrotóxicos
Para serem registrados, os pesticidas devem ser avaliados e aprovados pelo Ministério da Agricultura quanto à eficiência agronômica, pela Anvisa quanto ao impacto para a saúde humana e pelo Ibama quanto aos impactos ao meio ambiente.
De acordo com o ministério, há mais de 2.000 produtos na fila para serem avaliados e o prazo legal para a liberação é de 4 meses. No entanto, há produtos que estão na fila há mais de 8 anos.