Com ajuda da Interpol, polícia do TO descobre servidora “fantasma” que estuda no Paraguai

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Uma denúncia anônima levou a Polícia Civil investigar uma servidora do estado que estaria estudando medicina no Paraguai. Segundo a Polícia Civil, a estudante Alcyany Chaves de Melo é enfermeira concursada e estava lotada em cardo de comissão no Hospital Regional de Araguaína.

Ainda segundo a polícia, a estudante foi cedida em julho de 2017 à Secretaria de Articulação Política, com lotação em Palmas. As investigações apontam que em vez de trabalhar na capital, Alcyany era uma “servidora fantasma” e recebia em média R$ 4 mil mensais.

De acordo com o delegado José Anchieta, a estudante já estava recebendo sem trabalhar, mas ela foi cursar medicina no Paraguai, na Ciudad Del Este e passou a receber os proventos sem exercer nenhuma função. “A partir de meados de 2017 ela já não trabalhava nem em Araguaína e nem em Palmas”, explica.

Com a colaboração da Interpol, a Polícia Civil conseguiu as frequências e notas comprovando que Alcyany está regularmente matriculada na universidade paraguaia e frequentado as aulas normalmente. Ainda segundo o delegado, a estudante ainda ostentava sua estadia na faculdade nas redes sociais. “Ela postava imagens na faculdade. Não era algo que havia preocupação em esconder”. finaliza.

A polícia informou ainda que a servidora continua recebendo normalmente e os pagamentos são comprovados por meio do Portal da Transparência. As informação coletadas nas investigações devem ser enviadas para à Justiça e ao Estado para providências.

A ação faz parte da operação Cartase, que também investiga se a dona de um hotel de luxo em Araguaína é funcionária fantasma do governo do Estado. Mandados de busca e apreensão são cumpridos no local na manhã dessa quinta-feira (6). A operação apura prejuízo de R$ 250 mil aos cofres públicos.

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