CGE investiga três professores suspeitos de assédios à alunas em escolas do Tocantins

Um dos casos investigados, situações teriam se repetido por cinco anos. Em outro caso, o professor teria oferecido dinheiro para uma aluna em troca de favores sexuais.

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Uma investigação foi determinada pela Controladoria-Geral do Estado para apurar supostos assédios contra alunas por professores rede básica de educação do Tocantins. As portarias que determinaram a abertura das investigações foram publicadas nesta quinta-feira (13)( e estão com datas retroativas à janeiro e relatam situações que ocorreram entre os anos de 2014 e 2019.

Segundo o documento, no primeiro caso relatado, o professor teria enviado mensagens através de aplicativo de mensagem oferecendo dinheiro em troca de favores sexuais a uma aluna. A denúncia foi feita no dia 2 de julho de 2019. O professor é concursado e segue lotado numa escola estadual no município de Guaraí.

No segundo caso a investigação é de 28 de junho de 2019. O professor teria adotado “postura inapropriada dentro da sala de aula, violando a intimidade das alunas”. Não há detalhes sobre qual o tipo de postura adotada por ele.

Conforme a portaria, ee tratava de um servidor com contrato temporário que atuava em Araguanã, no norte do estado. Os dados mais recentes do Portal da Transparência indicam que ele não faz mais parte do quadro de funcionários da Secretaria de Educação desde setembro de 2019.

O último caso chama a atenção pelo período em que os abusos teriam ocorrido. De acordo com a publicação, as situações se repetiram entre o ano de 2014 e a data da denúncia, feita em 1º de julho de 2019.

Os relatos indicam que ele utilizou palavras ofensivas, se referiu às próprias partes íntimas diante das estudantes e até se trancou na biblioteca com as alunas, impedindo o acesso de outros estudantes e professores. Há ainda relatos de que ele fazia gestos de cunho sexual, inclusive diante de outros profissionais.

O profissional é concursado e até o mês de julho de 2020 continuava lotado em uma escola na cidade de São Miguel do Tocantins, segundo os dados do Portal da Transparência.

Os documentos afirmam que nos três casos há um prazo legal de três dias para o início das investigações. Não há indicação se o prazo conta a partir da publicação das portarias no Diário Oficial ou a partir do prazo retroativo dos documentos, em janeiro.

O Governo do Tocantins ainda não se manifestou sobre os casos.