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Em Palmas, a movimentação inicia às 9 horas em frente a CAIXA na Quadra 105 Sul. Além de prejuízos aos trabalhadores, o protesto vai atacar a corrupção, juros abusivos e sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis.
Em todo o Brasil, as centrais sindicais promovem, nesta sexta-feira (10), uma grande mobilização contra a retirada de direitos dos trabalhadores promovida pelo governo federal. Em Palmas, o movimento terá a participação da Central única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Pública, Central Brasileira dos Trabalhadores (CTB), Nova Central e União Geral dos Trabalhadores (UGT). A mobilização se inicia às 9 horas, no centro da cidade.
Segundo os organizadores, a pauta principal das centrais é protestar contra Nova Lei Trabalhista, que precariza as relações de trabalho abrindo espaço para aumento de jornada, diminuição de horário de almoço, redução de férias entre outros pontos. A lei entra em vigor no mesmo dia da manifestação. Os sindicalistas também vão atacar a proposta de Reforma de Previdência do governo e a alteração da lei de trabalho escravo, que permite abusos por parte dos maus empregadores praticamente sem qualquer punição.
Para a CUT, a nova Lei da Reforma Trabalhista entra em vigor dia 11 de novembro. A nova lei precariza as relações de trabalho e dá autonomia aos patrões pra negociarem o que quiserem com seus empregados, como: aumento da jornada de trabalho, redução de salários, diminuição do intervalos de almoço, férias, 13° salário.
Juros e combustíveis
Outra pauta do movimento é contra a prática de juros abusivos pelo sistema bancário. Mesmo quando a taxa básica cai um pouco, os bancos mantêm os juros ultra abusivos, entre os maiores do mundo. A nova política de preços de combustíveis da Petrobras, que vem provocando reajustes nos preços quase que semanalmente, também será atacada. Em Palmas, por exemplo. já estão vendendo a gasolina a mais de R$ 4,30.
Para as centrais, o atual governo, recheado de casos de corrupção, não tem qualquer legitimidade para fazer reformas como pretende, ainda mais cortando apenas do lado mais fraco.
Ilustração: Vitor/CUT-DF