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No sentido de intensificar o acesso à educação, à capacitação e ao trabalho e renda dos detentos, foi inaugurada em uma fábrica de artefatos e blocos de concretos na Casa de Prisão Provisoria (CPP) de Porto Nacional. Esta é a terceira fábrica do tipo a ser instalada em uma unidade prisional no estado.
Conforme a Secretaria de Cidadania e Justica a fabrica, instalada com recursos oriundos do Governo Federal, que visa à educação, a profissionalização e o trabalho aos reeducandos do regime semiaberto e egressos. Para trabalhar no local, 60 reeducandos realizaram curso com duração de 60 horas de como fabricar artefatos e blocos de concretos.
Para o diretor da unidade prisional, Abrão Valença, “esse tipo de projeto é importantíssimo para as rotinas da unidade, ocupa o tempo dos detentos e diminui o estresse da cadeia. Além disso, prepara o reeducando com uma profissão e oportuniza a possibilidade de remir a pena.
AAtualmenteinda segundo o diretor, na unidade mais de 50% dos detentos realizanlm algum tipo de trabalho de remição e esse numero deve ser ampliado com fábrica e outros projetos a serem implementar no futuro”.
O Juiz de Direito da Comarca de Porto Nacional, doutor Allan Martins, falou sobre o potencial de produção da fábrica e como o trabalho desenvolvido auxiliará na remição da pena dos reeducandos. “É uma minifábrica, mas tem uma capacidade muito grande e a produção poderá ser vendida na cidade ou utilizada nas obras públicas”, salientou o juiz.
Já o detento Audimar Figueira comenta sobre o curso para fabricar tijolos feito ppde ele. “Gostei e agora vou trabalhar para poder pagar a minha pena da melhor forma possível. E profissionalmente esse projeto vai ajudar não somente a mim, mas todos os detentos da unidade”, disse.
Fábrica foi inaugurada nesta quarta-feira (14).