Carlesse contraria fala do presidente e mantém medidas de isolamento em combate ao coronavírus

O governador e a prefeita de Palmas reforçaram a importância de não sair de casa. Medidas restritivas fecharam comércio e escolas em todo o estado.

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Após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) que pediu o fim do confinamento em massa durante o combate à Covid-19, o governador Mauro Carlesse (DEM) informou que decidiu permanecer com as medidas restritivas, incluindo o fechamento de escolas e do comércio no Tocantins.

A recomendação para que as pessoas não saiam de casa continua. Segundo o governo, a intenção é “proteger a população e evitar a propagação do novo coronavírus”.

O pronunciamento do presidente na noite desta terça-feira (24) gerou reações depois que ele criticou as medidas adotadas pelos estados e municípios. Autoridades políticas de todo país se posicionaram.

Desde o início da pandemia, ações para evitar aglomeração de pessoas e a disseminação da doença foram tomadas. A mudança na rotina dos tocantinenses fez com que ruas ficassem praticamente desertas. De acordo com o governo o objetivo do isolamento é para que não haja um colapso na rede de atendimento em saúde.

Além de ter decretado estado de calamidade pública restringiu o número de passageiros em transportes coletivos e recomendou o fechamento de empresas que não prestam serviços essenciais.

O o governo também adiantou as férias escolares, medida que não agradou o sindicado dos profissionais da educação do estado. Para o Sintet, Para a medida é despropositada e desarrazoada no atual momento, sobretudo quanto a incerteza da duração da pandemia e do isolamento social a que todos estão submetidos. 

Em nota, o governo do estado  reforçou as recomendações. “O Tocantins seguirá firme no propósito de manter a população livre do novo coronavírus e conta com a parceria dos demais poderes, dos municípios, dos órgãos de controle e, principalmente, com a população”, informou a nota do governo.

A prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) também rebateu a fala do presidente e disse, em uma rede social, que por enquanto a ordem é a mesma.

“A luta é para permanecermos vivos. Não há precedentes na história do mundo sobre o que estamos enfrentando. Até que me prove o contrário, estatisticamente e de forma muito segura, em Palmas vamos permanecer seguindo as medidas adotadas. São vidas em jogo, não vamos arriscar”, informou.