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A Polícia Federal prendeu, na manhã dessa quarta-feira (19) em Palmas, o superintendente do Incra e ex-deputado estadual, Carlos Alberto da Costa, conhecido como Carlão da Saneatins. Esta é a segunda fase da operação Nudae que investiga um esquema de fraude e desvios de recursos públicos no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Tocantins.
Conforme a Polícia Federal, além do mandado de prisão preventiva contra o superintendente do Incra, cumpriu também dois mandados de busca e apreensão: um na casa de Carlão e outro na sede do órgão em Palmas.
Durante a primeira fase da operação, que teve início no dia 31 de agosto desse ano, o superintendeste do Incra foi afastado do cargo, de forma provisória.
Na época, Carlão alegou que não participou de qualquer atividade ilícita e garantiu contribuir com as investigações. Ele ficou proibido de entrar no Incra e nas entidades de assistência técnica no Estado, por determinação da Justiça Federal.
A investigação começou após o inquérito policial instaurado em abril de 2016, quando foi observado um esquema de fraude na seleção de empresas contratadas para prestar assistência técnica e extensão rural (ATER) por meio de uma chamada pública – quando há a publicação de um edital para contratar obras e serviços públicos.
Sobre o fato, o superintendente informou que as contratações foram feitas antes de assumir a superintendência do Incra no Tocantins, em gestões anteriores.
O pedido de afastamento do superintendente foi feito pelo Ministério Público Federal após a investigação da Polícia Federal. A suspeita era que havia um suposto esquema envolvendo o superintendente regional, fiscais de contratos e representantes das empresas contratadas. Para o MPF, a finalidade era realizar pagamentos por serviços de assistência técnica que não haviam sido efetivamente executados.
Fotos: Divulgação