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Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Palmas registrou o momento em que o motociclista Matheus Ribeiro, de 24 anos, foi atropelado por uma caminhonete, em Palmas. Família da vítima, que foi a óbito após o acidente, pede por justiça.
O atropelamento aconteceu a última quinta-feira (10), em um trecho da quadra ACNO 2. Até agora o momento não foi identificado quem era o motorista da caminhonete prata, que fugiu sem prestar socorro.
Veja o vídeo:
Segundo Marcos Vinício, primo da vítima, Matheus foi deixar a namorada na casa dela e quando estava voltando foi atropelado. “A caminhonete bateu nele e fugiu sem prestar socorro nenhum”, disse.
Acidentes fatais
Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Trânsito, 32 acidentes com vítimas fatais foram registrado na capital, em 2020. Três deles aconteceram na última semana.
Em todo o Tocantins foram 147 acidentes com mortes entre janeiro e setembro, segundo dados do relatório trimestral da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em 2019 tinham sido 157.
A superintendente de trânsito de Palmas, Valéria Oliveira, explica que o “cometimento de infrações é constante, principalmente cinto de segurança, uso do telefone que tem sido um grande fator de falta de atenção e controle, provocando acidentes”.
No mês passado o IBGE divulgou que 31,4% dos motoristas o estado conduziram carro ou motocicleta após o consumo de bebida alcoólica. Esse resultado é quase o dobro da média nacional 17%. A pesquisa foi feita com base em dados do ano passado.
Em Palmas, de acordo com o IBGE, 25,9% dos motoristas chegaram a conduzir carro ou moto depois de beber. Esse percentual foi o maior entre as capitais da região norte. O perito José Carlos Rezende afirma que é comum encontrar vestígios de bebida alcoólica entre os veículos envolvidos em acidentes.
“A gente vê muitas pessoas que jogam a garrafa de bebida ou a lata de bebida pelos veículos e outros que simplesmente guardam dentro de seus veículos. Então, não é raro a perícia encontrar, dentro de veículos, garrafas ou latas vazias, ou até mesmo que estavam em uso”, comentou Valéria.