A Justiça bloqueou R$ 692.218,88 das contas do ex-diretor da Assembleia Legislativa do Tocantins, Antônio Ianowich Filho, e dos ex-funcionários Flávio Negreiros Alves e Danilo Parente Barros. A decisão foi proferida pela juíza Cibele Maria Bellezia, da 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas, após pedido do promotor Edson Azambuja, do Ministério Público Estadual.
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Conforme a denúncia, Danilo Parente foi funcionário fantasma da AL e causou um prejuízo superior a R$ 110 mil. O caso chamou a atenção da Polícia Civil, após o servidor ser nomeado para o cargo de Diretor de Modernização Tecnológica e ser exonerado no mesmo dia.
A nomeação de Danilo foi com data retroativa e de uma só vez ele recebeu o equivalente a um ano de salário.
As investigações apontam que Flávio Negreiros, que na época era coordenador de almoxarifado, e Ianowich foram beneficiados no esquema. No celular de Parente foram encontradas mensagens dos dois que indicavam que eles sabiam do caso e pretendiam ajudar na destruição de provas.
Entenda
As investigações sobre a existência de funcionários fantasmas na Assembleia começaram no ano passado e foram concluídas pela Delegacia de Combate a Corrupção. Nesta 1ª fase da operação Espectro foram indiciadas três pessoas foram indiciadas.
A Polícia Civil disse que os detalhes do esquema foram descobertos após a apreensão do celular de Danilo. Os investigadores tiveram acesso à conversa dele e dois demais suspeitos.
Atualmente, os três respondem por enriquecimento ilícito e improbidade administrativa.
Foto: Divulgação