Brumadinho | Apos três anos da tragédia de Mariana, outra barragem rompe em Minas Gerais

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Uma barragem rompeu-se na cidade de Brumadinho, próxima a Belo Horizonte. As informações preliminares foram dadas pela Defesa Civil. Uma equipe com técnicos se dirigiu ao local para avaliar a situação.

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A Vale do Rio Doce, empresa responsável pela barragem, divulgou nota. “As primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Ainda não há confirmação se há feridos no local. A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens”, informou a empresa.

Segundo a empresa, a prioridade é “preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da comunidade”.

 Corpo de Bombeiros informou na tarde dessa quinta-feira (25) que aproximadamente 200 pessoas estão desaparecidas após o rompimento da Barragem da Mina Feijão, em Brumadinho (MG). A estrutura, que pertence à Vale, liberou no meio ambiente um volume ainda desconhecido de rejeitos de mineração.

O Hospital João XXIII, instituição pública vinculada ao estado de Minas Gerais e sediada em Belo Horizonte, acionou um plano de atendimento para múltiplas vítimas de catástrofes. Até o momento, a instituição confirmou a chegada de duas pacientes, de helicóptero.

Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que o Sistema de Comando de Operações (SCO) está estruturado no Centro Social do Córrego do Feijão, em Brumadinho. “Vários órgãos, principalmente de segurança pública, estão no local e em reunião neste momento definindo as estratégias de atendimento”, diz a nota.

O Corpo de Bombeiros sobrevoa a área da tragédia

Ao lado do Centro Social do Córrego do Feijão, há um campo de futebol que está sendo usado como área de avaliação e triagem das vítimas para atendimento médico, além de estacionamento de viaturas. Também foi estruturado um posto para arrecadação de alimento na Faculdade Asa de Brumadinho.

O Corpo de Bombeiros informou que está atuando com 51 militares, e que contam ainda com seis aeronaves.

O Corpo de Bombeiro alerta os órgãos de imprensa, que estão utilizando drones, pois estariam atrapalhando o sobrevoo das aeronaves da corporação. “As aeronaves estão resgatando inúmeras pessoas ilhadas em diversos pontos a todo momento

Reincidência

Está é a segunda tragédia envolvendo a Vale em Minas. Em 2015, o mar de lama causado pelo acidente se espalhou por 650 quilômetros entre estado e o  Espírito Santo, deixando 19 mortos e pelo menos 300 famílias desalojadas. 

A tragédia de Mariana aconteceu há três anos – Foto: ABr

No primeiro acidente, a barragem de Mariana era operada pela Samarco, consórcio entre a britânica BHP Billiton e a Vale. 

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